terça-feira, 3 de maio de 2011

8ºB - Inspirados pela foto!

O 8ºB fez uma redação inspirada na foto abaixo:























E alguns textos estão aqui para vocês conferirem:

1,094 dias sem você

Era dia 4 de fevereiro de 1967, em uma manhã agradável de inverno, em que o Sol tentava aparecer em um pedacinho do céu, mas logo as nuvens o impedia.

Acordei decidido. Coloquei meu casaco de pele e saí de casa para um ritual que acontecia todo ano: Ir à Torre Eiffel. Era lá do alto que eu sentia minha paz interior e conseguia observar todas as pessoas da cidade Luz, tirando as minhas famosas inspirações para meus versos, que depois se tornariam lindos poemas.

Se passou um ano e voltei ao meu lugar de onde o ar era mais purificado, a Torre Eiffel. Hoje, dia 4 de fevereiro de 1968, parecia um dia especial, não sei por quê. Bom, talvez eu descubra mais tarde, nunca se sabe...

Já lá de cima, observei novamente tudo o que acontecia ao meu redor. O tempo estava maravilhoso, ao contrário dos outros dias daquela semana, que estava entre os deis graus.

De repente, sinto no ar um perfume encantador! Olho e não vejo nenhuma mulher por perto, já que a Torre estava lotada. Tento esquecer o cheiro, mas novamente sinto o aroma doce e ao mesmo tempo meio cítrico. Era PERFEITO, literalmente. Olho para o lado procurando atentamente:

- Meu Deus! – foi a única coisa que me lembro que disse. A moça era elegante, simples, charmosa e ao mesmo tempo encantadora.

Mas uma terrível coisa aconteceu: ela se perdeu do meu olhar. Corro, e pego o elevador. Mas ele estava lá embaixo ainda, talvez a deixando... Penso: Já era! Daí me vem à brilhante idéia de descer pelas escadas o mais rápido possível. Era muito alto, mas por ela valia todo o meu esforço.

Chego lá quase caindo de dor nas pernas, mas firme na decisão de achá-la. Procurei que nem louco, mas infelizmente nada!

Mas, caro leitor, você pensa que eu desisti? Ahaha está extremamente enganado!

Dia 4 de fevereiro de 1969. Pressentia que era o TAL dia! Acordei mais cedo, nem tomei café e saí que nem um relâmpago. Trombei com muitas pessoas e quase caio de boca no chão!

Subi pelo elevador, procurei por todos os lados, perguntei para as pessoas se alguém a tinha visto.

Desci, achando que nunca mais poderei encontrar a mulher da minha vida! Já sentia as lágrimas querendo descer pelo meu rosto.

Para tentar me recuperar, vou a uma bela cafeteria no centro de Paris e subitamente vejo um pequeno e frágil cachorro atravessando a rua e de repente um carro e alta velocidade entra em sua rota e, sem pensar, entrei na frente do carro e ele freia: Ufa!

Só que algo diferente aconteceu: minha mão não estava sobre o cachorrinho, mas sim sobre uma pele macia e aveludada. Por um incrível momento, aquele velho e delicioso perfume volta a flutuar pelo ar. Era a tão procurada mulher.

Flávia Yumi e Vitória Milani – 8º ano B ( Em um momento inspirador, haha )


Uma tarde qualquer em Paris

Era uma manhã ensolarada de domingo, numa primavera. Estava numa lanchonete tomando um café, como costumava fazer todas as manhãs. Era uma lanchonete familiar, tinha cadeiras de madeira brilhantes e muitas janelas. As louças eram muito chiques e havia muitos quadros no interior. Estava viajando em meus pensamentos,quando de repente fui interrompida:

- Vai querer algum lanche hoje, Sophie?

- Não,obrigada. Acho que já vou indo!

Quando me levantei para pagar a conta, reparei que havia um homem me olhando fixamente. Tinha cabelo castanho e usava terno e sapato social, era jovem. Dei um sorriso e ele retribuiu. Paguei a conta e fui embora. Em casa, porém, fiquei pensando naquele homem... até que peguei no sono.

Aquela cena se repetiu por algumas semanas, talvez até meses. Ele sorria para mim e eu retribuía. Até que um dia ele veio falar comigo.

- Moça,espere! - ele correu em minha direção. Me virei para o encontrar.

- Isto é seu? – ele me mostrou um molho de chaves.

- Sim, são minhas chaves de casa! Onde você encontrou?

- Acho que você deixou cair ao sair da mesa.

- Ah,sim. Mesmo assim obrigada! – me virei para ir embora.

- Espere! Não quer sentar e conversar um pouco? – ele me puxou.

Achei estranho, porém aceitei. Sentamos ali e conversamos por algumas horas, depois fui para casa.

Fiquei pensando na nossa conversa. Seu nome era Pierre. Era muito gentil. Contei a ele o dia do meu aniversário e ele me pediu um favor: me disse para eu ir no restaurante que ia todas as manhãs porque ele teria um presente.

Assim, se passaram várias manhãs: eu continuava indo ao restaurante. Porém, o Pierre nunca aparecia. Até a manhã do meu aniversário, claro. Eu estava sentada comendo um lanche, e estava com uma blusa preta e branca listrada, um cinto, uma calça e um sapato pretos. Havia coberto meus cabelos com uma touca de renda preta, pois estava muito frio. De repente, o Pierre apareceu com uma caixa bem grande nas mãos. Estava com uma camisa azul,sapato e calça pretos. Quando chegou na mesa, ele abriu a caixa... e tinha um cachorro! Era brnaco com manchas bege e tinha orelhas bem grandes.

- Nossa, que lindo! Adorei! – eu disse, e dei um abraço nele.

Sentamos ali mesmo, e ficamos conversando. Até que de repente ele disse:

- Eu te amo. – E me beijou.

Foi totalmente imprevisível e fiquei sem fala. A única coisa que fiz foi abraçá-lo

-Eu te amo. – respondi.

Ainda hoje fico pensando: será que alguém tirou uma foto daquele momento mágico???


Bianca Lima

História de um Soldado

Em 1967, o mundo assistia uma das catástrofes mais aterrorizantes do planeta Terra. É engraçado, que sempre numa época pós-guerra, surgem pesquisas e descobertas que ajudam a humanidade. Bem, nesse caso, não sei bem se dessa guerra surgiram pesquisas envolventes, entretanto, tenho certeza de que mudou a minha vida...

Ao alcançar a idade propícia para a convocação no exército, fui chamado para representar a França na guerra do Vietnã, na briga pelo bem mais valioso da época: o Petróleo. Países estavam em crise, e, a solução adotada, foi lutar por ele onde se encontrava em grande quantidade, ou seja, no Vietnã. A ida para a guerra não foi tão sofrida, pois eu já estava acostumado a viver e “me virar” sozinho. Não tinha pais, amigos, parentes distantes que sentissem falta de mim.

Em 1968, descobria que em minha vida havia sentido, e meus dotes estava na arte da guerra. Nesse tempo, meu esquadrão tornou-se vitorioso e importante, o que me proporcionou a promoção de liderá-lo. Fui apelidado até de Napoleão II pelos meus amigos de trabalho (colegas). A crueldade e frieza não me traumatizaram, o maior dos problemas eram meus hematomas. Exatamente no dia 7 de novembro de 1968, um dos meus soldados trouxe uma mulher branca, de olhos claros, cabelos longos na qual refleti a beleza do universo. Estava lá uma das escravas capturadas da região, seu nome era Uassamba.

Fascinado com sua formosura, me propus a levá-la para o cativeiro, aproveitando para conhecê-la. Era muito complicado conversar com ela, não pela quastão dos idiomas diferentes, e sim pelo olhar de ódio que ela tinha não só por mim, mas em geral, pelos franceses.

E, segundo o meu coração dizia, tinha que tirá-la de lá. Minha imaturidade foi tamanha de desrespeitar minha nação, mas o amor falava mais alto. Então, peguei o avião e abandonei a operação, me refugiando no extremo sul francês. Abri uma lanchonete junto com minha amada, que agora, já me via com olhos diferentes. E, agora, neste momento, não pude acreditar quando, vocês jornalistas, entraram por essa porta para me entrevistar num almoço com minha esposa para saber a minha história.

Léo Rocha


Adoraria receber mais textos e autorizações dos outros alunos do 8ºB, porque suas redações ficaram realmente muito boas!

Para quem quiser mandar, envie para nancybertolini1977@uol.com.br
Beijinhos

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